quinta-feira, 31 de julho de 2008

NOVIDADES

Trago novidades. Na 4ª, recebi do Dr Paulo - o inventariante - os documentos que faltavam para, finalmente, entregarmos a pasta de financiamento ao Banco Real. A expectativa é que, até 2ª, Michelly e eu consigamos organizar todos os documentos que temos e entregar a pasta ao Banco. Se tudo der certo, em 12 dias úteis assinaremos a escritura.

A outra novidade, é que amanhã, na companhia do Marquito, receberemos o Mestre de Obras lá no ap. Desse encontro sairá o orçamento básico para a realização da obra. Custos como mão-de-obra e materiais básicos - cimento, tijolo, tubulação e afins - serão apresentados. Segundo o Marquito, haverá uma 2ª etapa de orçamento que envolverá os materias necessários para o "acabamento" da obra.

Pretendo registrar em fotos, pela 1ª vez, o ap que já está ficando famoso.

Beijos e até o próximo tijolo.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

A ESTILISTA E O PUBLICITÁRIO ATACANDO DE ARQUITETOS




Como nossas profissões envolvem criação, não pudemos conter a vontade de atarcamos, para o desespero do Marquito, como arquitetos. Michelly e eu estudamos a planta proposta pelo arquiteto e apresentamos uma alternativa. Fomos descobrir depois que se levássemos adiante essa idéia, poríamos o prédio abaixo. Havíamos, com uma simples borracha, tirado um pilar de sustentação do prédio. Oops.

A PROPOSTA DO MARQUITO


Olhem a proposta do nosso Mago. Surgiram duas suites. Genial. Mas há dois pilares que impedem que a sala fique mais ampla. Ah, os pilares. Segundo Marquito, são eles os grandes vilões de aps de 1º andar. Mas vamos encontrar uma solução porque todo o resto da planta está super bacana. No próximo post, a contraproposta de Bernado e Michelly. Té.

O ANTIGO APARTAMENTO 101.


Taí a reprodução do que é hoje o ap. Não tenho nem fotos, nem vídeos, por ora. Assim que tiver, os postarei. No próximo post, apresentarei a proposta do Marquito para a nossa estrutura. Até.

O MAGO. O ARQUITETO. MARQUITO.


Apresento Marquito. Grande amigo de meu velho, topou ser nosso grande parceiro nessa, literalmente, empreitada. Correrá pelas mãos dele o erguimento do nosso canto. Será ele quem porá abaixo o antigo 101 e construirá o que, tomara, será um espaço duca. Valeu, Marquito.

ACHAMOS!

Pois é. Depois de vermos muita coisa ruim encontramos, graças ao nosso supercorretor, o que estávamos buscando. Era um apartamento em uma ruazinha calma do Jardim Botânico. Benjamim Batista. Prédio lindo, mas nada conservado. Tinha, entretanto, potencial. Ap de boa planta e valor compatível com seu estado. Explico: preço atraente porque o apartamento pedia obras imediatas. Todas de responsabilidade do condomínio. Decidimos que seria aquele o Nosso Ap. Estávamos dispostos a assumir o risco. Fizemos a proposta. A proprietária era uma figura. Ora dizia que venderia. Ora desistia. Ficamos nessa por uns meses. Até que, em uma nova visita ao prédio - levara meus pais para conhecerem - soube que os 2 apartamentos do primeiro andar estavam à venda. Nem considerei conhecê-los. Michelly entendeu que poderia ser uma boa. Insisti em esperar a vendedora relutante. Esperamos e esperamos até que, finalmente, desistimos. Voltamos a procurar. M _ _ _ _. Balde de água fria. Nada de bacana. Só coisa cara e desinteressante. Eis que Michelly, do alto de sua sabedoria e sensibilidade, me "convence" a conhecer os aps do 1º andar. "Vamos dar uma olhada, não custa nada", dizia. Marcamos a visita e, para minha surpresa, percebi que estava diante de uma ótima oportunidade. O valor do imóvel era muito bom. O imóvel era de uma senhora que falecera há 3 anos. Estava fechado desde então. Em estado bastante ruim, naturalmente, mas, por isso, por um valor bacana. Decidimos financiar 80% do valor do imóvel e a grana que tínhamos reservada valeria para reformá-lo por completo. E foi nessa direção que seguimos. Apresentamos nossa proposta ao vendedor - Dr Paulo, figura suave e reta. Proposta aceita (que cagaço), aceleremos rumo ao Banco e ele rumo ao Ministério Público e afins para que a venda do imóvel fosse possível. Sim, para complicar um pouquinho a história, o imóvel estava em inventário (processo judicial que regula venda de patrimônio deixado em herança). Esperamos por, se não me engano, 1 mês. Depois de vencidas algumas etapas, finalmente, Dr Pedro trouxe a boa nova - o ap poderia ser vendido. Olha o cagaço sorrindo pra nós novamente. Esse lance da iminência da compra é punk. Decisão complicada. Ainda mais para nós que vivemos em uma casa supergostosa (mas não nossa).

Bom, encontramo-nos no seguinte estágio:

- Ap eleito
- Proposta feita e aceita
- Detentores de carta de crédito do Banco Real
- Imóvel avaliado pelo Real

Para que aceleremos rumo à escritura, precisamos, ainda, acumular uma série de documentos do IMÓVEL e VENDEDOR, preencher uma série de formulários e submeter todo esse kit ao Banco. Feito isso, segundo eles, em 12 dias úteis a escritura estará pronta para e poderemos chamar o ap de nosso.

A seguir apresentarei nosso Arquiteto. Até.

domingo, 27 de julho de 2008

O INÍCIO DA SAGA. QUE VENHA O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO.


 Completaremos 7 anos de namoro em breve. Há um ano passamos a viver juntos em uma graciosa casa de vila no Humaitá, no Rio de Janeiro (assim que eu aprender a postar fotos, apresento vocês a nossa atual morada). Decidimos comprar nosso primeiro ap. Michelly tinha uma grana guardada e eu, um tanto menos. Nada que permitisse que comprássemos à vista uma casa no Rio. A especulação imobiliária fez disso um sonho impossível para a maior parte das pessoas. Fomos, então, bater nas portas de bancos para entender melhor como era essa história de financiamento. 

 Tabela SAC, PRICE, taxa efetiva, nominal, ITBI, alvará. É novidade demais para um só casal. E o pior: os próprios bancos não tem propriedade em explicar o que tinham a nos ofertar. Fomos ao SANTANDER, CAIXA, BRADESCO, ITAÚ e REAL. Depois de muitas idas e vindas, simulações sem fim na internet (sim, há simuladores bem bacanas para calcular os empréstimos) ficamos com o último - o Real. Por um acordo que mantém com a empresa para qual trabalho, nos assegurou melhor taxa - 10% ao ano, por 25 anos. Êita. É tempo pácas, né? Mas foi a forma que encontramos de conseguir construir o sonho (mesmo que muitos digam, "miopia da classe média") de ter nosso canto. Uma casa nossa. Do jeitinho que queremos. 

  Decidido o banco, tínhamos que nos candidatar ao empréstimo. Sentei com meu Gerente para enteder se Michelly e eu poderíamos pegar o valor que precisávamos. O empréstimo representava 80% do valor do imóvel. Tivemos que reunir nossos comprovantes de rendimentos, identidade, cpf, comprovante de residência e mais um punhado de documentos de submetê-los ao Real. Teríamos de aguardar uns 10 dias úteis pelo veredicto. O tempo passou e, para nossa (e do Banco, naturalmente) alegria, o crédito foi aprovado.

  Novato que sou nessa história de narrativa digital, esqueci de falar que bem antes do processo de busca de financiamento, nós estamos varrendo vorazmente classificados e o funcional portal ZAP, em busca de um ap com nosso perfil. Caramba; como é difícil. Estávamos buscando um espaço de 2 quartos, com uns 95m2, no Jardim Botânico, em prédio antiguinho. Daqueles sem elevador, infra e, por conseguinte, com condomínio baixo. Durante meses e meses procuramos. Procuramos e procuramos. Só o processo de busca já valeria para inaugurar um blog. Como tem m_ _ _ _ anunciada. E m _ _ _ _ cara pácas. Quando estávamos quase desistindo, encontramos um ap do jeitão que estávamos buscando. Bacana, charmoso, reformado, mas muito além do que poderímos bancar.  Quarto andar de um prédio sem escadas, mas bem bacana. Com uma cozinha que não cabia a geladeira, mas bacana. Vista para parede, mas bacana. Sem dependência de empregada (e quando vierem os filhos?), mas bacana. Sem garagem, mas bacana. Sem, bom, mas, ao menos, está reformado. É verdade; o mercado está tão ruim, que nos deixamos seduzir por um ap maquiado. Acabamos vendo tanta coisa ruim, que ficamos cegos quando vimos uma coisa melhorzinha. Por sorte e pela interferência da maturidade (minha Mãe e Marquito - nosso amigo Arquiteto que vocês conhecerão bastante bem), não rolou. Não fossem os dois, teríamos, pressionados pela escória de uma má escola de corretores, fechado negócio. É, há corretores que são o excremento do mundo. Sentem que estão com crianças na mão (é assim que ficamos muitas vezes em um negócio dessa natureza).
Bom, mas por sorte conhecemos um corretor bacana. Apresentou-nos ao ap que poderia ser o ap ideal para nós. 

  Contarei sobre o ap no próximo post. Até.

 

BOAS VINDAS


 Salve, salve, Internautas. Cimento a base; levanto as paredes; inauguro o primeiro blog dedicado aos que, como minha Mulher e eu, lançam-se na aventura da compra do primeiro ap. 

  Permitam-me apresentar-nos. Sou Bernardo, feito refém, ou melhor, recém-passageiro da casa dos 30. Casado, apaixonado, carioca,publicitário, entusiasta das coisas belas da vida, irmão do Marcelo e filho da Tânia e Maurício. Futuro exímio fotógrafo, assim espero. Guardião do Paco - uma peste vestida de cocker.  

  Michelly, minha Companheira, tem 29, é mineira. É casa de inúmeros talentos. Por ora, emprega seu tempo como estilista. Filha de Geralda e Célio, irmã de Cristiano. Dona do sorriso mais encantador que mirou pra mim. Futura exímia artista plástica, assim espera.

   A idéia de criar esse BLOG veio quando percebemos quão complexo é comprar o primeiro ap. Sobretudo, se financiado. O que pretendemos, então, é dividir com vocês a odisséia pela qual estamos passando para que, de alguma forma, sirva de contribuição para tornar a saga de outros tantos jovens mais fácil e, quiçá, divertida.

  É uma pena que essa idéia não tenha vindo mais cedo. Explico: já vencemos alguma etapas do tenebroso processo. Nesse momento, já temos eleito o ap, já temos nossa "carta de crédito", uma montanha de documentos reunidos e um arquiteto. Estamos, portanto, no estagio em que, em breve, seremos proprietários de um ap.

    Convido, então, vocês a, TIJOLO A TIJOLO, nos acompanharem no processo de fechamento da compra e no início das obras do que será a primeira casa de Michelly e Bernardoo.